Davi Tangerino conversou com o Valor Econômico sobre a atenção dada pelas empresas ao trabalho preventivo na área penal, com o objetivo de evitar condenações de executivos por atos de subordinados.
Para o sócio de DTSC, muitas empresas possuem falhas na governança corporativa e não têm bem desenhado o fluxo de tomada de decisões e de funções. Para ele, essa falta de delimitação por escrito “facilita a escalada da responsabilidade para os cargos mais altos”, resultando em decisões judiciais fundamentadas nas argumentações de que a responsabilidade é do presidente ou dos diretores, que deveriam saber do ocorrido.
Para evitar essas ocorrências, Davi contou ao jornal que tem feito um trabalho preventivo, de análise de risco criminal. “Seja reforçando as estruturas de governança corporativa ou para tentar entender quais são os flancos, as áreas em que determinada empresa está mais suscetível”, diz.
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